quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009






































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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

raça:cavalo campolina


Origem
Raça formada em Minas Gerais no Brasil, por Cassiano Campolina, a partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Andaluz-Lusitano da Coudelaria Real de Alter, pertencente ao criatório de D. Pedro II. Os descendentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Percherão, Orloff e Oldenburguer e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês.

Características
Cavalo de bom porte com altura média de 1.55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, orelhas de tamanho médio, olhos médios, narinas elípticas, pescoço forte e rodado em sua linha superior, o peito amplo, dorso e lombo médios, garupa levemente inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus andamentos são a marcha batida ou picada com tríplice apoio.

Aptidões
Ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

raça:brasileiro de hipismo


historia


A partir de 1977, com a fundação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo de Hipismo, iniciou-se a criação de uma raça brasileira com aptidão para os esportes hípicos. O BH é o resultado de animais rigorosamente selecionados das raças Anglo-árabe e PSI com as tradicionais criações Trakehner, Hannoveriana, Westfalen, Holsteiner, Oldenburg, Orloff, Sela Francesa e Sela Belga.


Origem
São Paulo.


Peso
Macho 600 Kg e fêmea 550 Kg.


Altura
Macho 1,68m e fêmea 1,64m.


Pelagens
Castanha, alazã, tordilha e baia (não aceitam pampa). Especialização: Salto, adestramento e concurso completo de equitação. Inseminação artificial:Congelada e a quente. ABCCH A associação Brasileira dos criadores do cavalo de hipismo, ABCCH, tem como objetivo a seleção do cavalo BH (Brasileiro de hipismo), raça nacional em desenvolvimento, e de todas as raças estrangeiras especializadas em esportes hípicos.
O cavalo BH é desenvolvido e selecionado visando a participação com sucesso nos esportes hípicos, predominante os olímpicos (salto, adestramento e CCE-concurso completo de equitação), e também enduro, atrelagem e outros esportes.
O BH é resultado do cruzamento de garanhões puros importados,sobretudo alemães, sobre éguas base nativas, de boca estrutura e conformação, e éguas PSI (puro-sangue de corrida), a exemplo do que se realiza em outros países, como estados Unidos e Argentina.
Atualmente contamos com muitas éguas BH na reprodução, e alguns garanhões BH também já se posicionam ao lado dos importados. Linhagens de sucesso internacional são constantemente incorporadas ao criatório, como por exemplo, a francesa.
A ABCCH congrega 250 sócios ativos, produzindo o cavalo BH, e, às vésperas de comemorar os 20 anos de sua fundação, teve reconhecida mundialmente a qualidade de seus produtos ao conquistar a Medalha de bronze por equipe na Olimpíada de Atlanta.
Nesta equipe, comporta por quatro conjuntos (cavalo + cavaleiro0, três cavalo são nacionais, registrados na ABCCH: dois Holsteiners puros (brasileiros!) e um BH, este ultimo ficando em oitavo na disputa individual, entre os quarenta melhores conjuntos do mundo- o melhor resultado individual da equipe brasileira.
Na ABCCH, funciona também o stud book Brasileiro do cavalo de Hipismo, SBBCH, órgão ligado ao ministério da agricultura, responsável pelo controle, finalização e registro da criação do cavalo BH, assim como todas as outras raças especializadas, em todo o território nacional.
É o SBBCH que garante a veracidade das informações contidas nos documentos dos animais, tais como o "pedigree" (a árvore genealógica), a data e o local do nascimento, o criador, além de outras características próprias dos animais, como pelagem, sexo, raça, e os sinais de identificação-a resenha.

raça:bretão


historia


O Bretão é um animal nativo da região bretã francesa e foi sendo cruzado, através dos tempos, com as demais raças de tiro, como as raças Percheron, Ardenesa e Bolonhesa. Da tração de coches, após cruzas com o Hackney e o Tratador Norfolk. As cruzas com Árabe e o Puro -Sangue Inglês resultaram em um Bretão para charretes e até mesmo a montaria.
O Chamado Bretão de Tiro, que pode atingir até a altura de 1,60m, ainda usado na agricultura; o tratador ainda potente, com 1,50m de altura, serve para as carruagens e, finalmente, o Bretão, que alguns apelidaram de Corlay, com 1,52m, serve para montaria.
A herança genética do Bretão é a mesma dos demais cavalos nórdicos, ou seja, do Berbere pré-histórico que veio da Ásia para a Europa pela rota das estepes e originou os chamados cavalos da floresta. Na atualidade, o Bretão sofreu infusões de sangues oriental e Anglo - saxão.

Altura

1,60m, assim como o de tração a trote não deve variar muito de 1,50m. Contudo, o tipo mais leve pode perder porte até cair a 1,48m.

Pelagem

Temos básicas, alazã e castanha, com grande ocorrência do ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos. Contudo, é muito rara a aparição do castanho quase negro, como se desconhece o tordilho.
O pescoço correspondente ao conjunto, é curto, grosso e arqueado. As orelhas são pequenas e móveis. A cabeça é quadrada e de perfil reto. A anca são largas e quadradas, com musculatura acentuada e movimentação particularmente franca e livre. As pernas são curtas e fortes, com pouco plumagem e os pés duros, bem formados e não muito grandes. A cauda, costuma-se encurtar como a do norman cob.

raça:brabantino


historia


O Brabantino é possuidor das usuais características dos potentes cavalos de tração, com o pescoço bem desenvolvido, conjunto dorso/anca bem curto, pernas curtas e grossas, etc. Contudo, para os que já ,conseguem ir sentindo as pequenas nuanças da conformação eqüina, não é difícil distinguir o Brabantino dos demais pela sua cabeça desproporcionalmente pequena em relação ao corpo, e por sua grande estatura.
o Brabantino é tido por muitas autoridades como o verdadeiro chefe de raça de todos os cavalos nórdicos, o primordial cavalo das florestas que se desenvolveu a partir do Berbere pré - histórico.
Como o original cavalo dito de sangue frio ( mera expressão referente à região nórdica a ao temperamento frio), o Brabantino foi a base dos demais cavalos pesados da Bélgica, do Norte da França, etc. Alguns o chamaram de cavalo de Flandes, raça que não existe, exceto em citações históricas, tratando-se, portanto, do Brabantino mesmo. Embora outras raças tenham sido desenvolvidas a partir deste cavalo, através de cruzas, sobretudo, com cavalos orientais, o brabantino é cultivado e selecionado, até os dias atuais, mantendo as suas características obviamente, trata-se de um animal de tração, mas a sua nobreza faz com que os seus atuais criadores, quando puristas, o reservam para exposições.


Altura


Nórdicos puro, supera 1,70m na cernelha.


Pelagem


Embora outras sejam possíveis, a usual é a do ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos, com pequenas manchas negras pelo corpo todo.

raça:bolonhês


historia

O Bolonhês é um dos cavalos mais harmoniosos cavalos de tiro da Europa, pois a infusão de sangue oriental foi muito forte. Assim, apesar de possuir as características gerais do animal de tração, como o aspecto compacto e as pernas curtas e grossas, com articulações grandes, possui também um chanfro bastante reto e às vezes até côncavo, lembrando o perfil do Árabe. As orelhas são pequenas, o pescoço poderoso, as crinas são espessas e a pelagem sedosa é usualmente tordilha.
Desenvolvido no Norte da França, na região de País de Calais, trata-se do resultado de inúmeras cruzas através dos séculos, tendo como base o cavalo nórdico (que alguns preferem denominar das florestas) cujas origens milenares estão na migração do Berbere que se deslocou para o Oeste pela Europa. Na Idade Média houve grande infusão de sangue Andaluz, ou seja, mais carga genética de origens Berbere e Árabe.
Como todos os animais nórdicos, a potência foi sempre um elemento primordial a ser explorado pelo homem primitivo, sendo vital nos seus primeiros esforços agrícolas, comerciais e militares, lançando mão do cavalo para puxar arados, transportar carretas de produtos, transportar carretas de produtos e, finalmente, artefatos bélicos. No caso específico do Bolonhês, contudo, o animal foi utilizado ainda como montaria na Idade Média, suportando a carga de um cavalheiro com sua pesada armadura blindada.

Função:

Na atualidade, puxar arados em granjas.

Altura:

Em torno de 1,62m; no máximo 1,65m.

Pelagem:

As pelagens são as básicas, castanha e alazã, mas quase todos se tornam tordilhos com o tempo.

raça:berbere


O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população eqüina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças européias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).


Criação


A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Acredita-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exato, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Em algum momento da evolução, deve ter recebido uma infusão de sangue Árabe, mas a sua conformação nada deve ao ideal Árabe - o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante.
Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional - montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controvertida questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.


Características


O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é reto, e o chanfro às vezes, romano.
Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitado, indicando uma disposição à toda prova. É cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.


Altura


Cerca 1,50m.


Cores


Tordilho, castanho, alazão


Usos


Sela

raça:appaloosa


História

O Appaloosa é um dos cavalos mais antigos da América do Norte. Identificado pela sua característica pelagem pintalgada, esta raça era já representada em pinturas rupestres. Os conquistadores introduziram o gene malhado no continente americano e os índios Nez Percé aproveitaram um excelente exemplar para criar uma raça versátil e distinta. Estes habitantes do noroeste dos Estados Unidos da América, na região banhada do rio Palouse, que deu o nome à raça, tinham rigorosos programas de selecção dos reprodutores e foram os responsáveis pelo desenvolvimento da raça. Com as lutas entre colonos e tribos nativas, o Appaloosa passou a ser desenvolvido sem critérios por todo o continente, enfraquecendo a raça.Através do comércio, a raça acabou por chegar à Europa dando origem a uma outra variante, maior e mais robusta do que a Norte-americana, que foi sendo cruzada com o Quarto de Milha.Com a formação do clube da raça em 1938, nos Estado Unidos da América, a história deste cavalo sofreu uma grande reviravolta, tornando-se um dos cavalos mais populares do mundo.

Temperamento

O Appaloosa é um cavalo ágil, robusto e veloz, com uma resistência e vigor que lhe são reconhecidos internacionalmente. Com uma personalidade viva, o Appaloosa é um cavalo de bom carácter.


Descrição

O Appaloosa é um cavalo com orelhas pequenas, olhos grandes, pescoço médio e dorso curto. Tem de ter as membranas à volta da íris de cor branca, os cascos raiados e a pele mesclada. Caso tenha estas características pode não apresentar o pêlo pintalgado.

Pelagem

Existem cinco pelagens oficiais do Appaloosa:

*Cobertor ou blanket – Cor base, geralmente castanha, e mancha branca na garupa;
*Leopardo ou leopard – Cor base branca e manchas de cor escura;
*Floco de Neve ou snowflake – Concentração de manchas na garupa.
*Geada ou frost – Manchas pequenas de cor branca sobre um fundo escuro
*Mármore ou marble - Malhas de cor contrastante com a cor base que podem estar restringidas a uma parte do cor ou podem estar espalhadas por todo o corpo.

Utilização

O Appaloosa é um animal utilizado em corridas e saltos, mas também na lida do gado e em lazer.

raça:Arabo-Frisio


Descrição


Arabo-Friesians além de serem o cruzamentos entre Friesians e Árabes também são selecionados pelas suas funções. * Devem ter cerca de 40% de selecionado puro sangue árabe e serem parecidos com Friesians, com um pouco menos cabelos nas patas e cabeças. * Ter uma grande resistência e tenacidade e são, portanto, adequados para as mais difíceis competições esportivas. * Um dos aspectos mais importantes é a sua disposição: é o "golden carácter" das antigas e comprovada linhas de sangue Friesian.Estes cavalos são criados especificamente para o desempenho. O Arabo-Friesians deverá ser capaz de competir contra os melhores cavalos de sangue morno. Arabo-Friesians são igualmente capazes de se utilizar no adestramento e na condução de troles.A Sociedade Arabo-Friesian Europeia possui filiais na França e na Alemanha. Existe também um grande interesse por estes cavalos nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, Suíça e Grã-Bretanha.No Brasil começou a ser criado em 2008 através de uma parceria entre o Haras Greca, criador de Árabes e o Haras Black Foot, criador de Friesians.


História


Cerca de 400 anos atrás, durante o tempo da ocupação espanhola da Holanda, a partir de 1568 até 1648, os agricultores da região da Frísia foram obrigados a usar garanhões espanhóis com sangue árabe em suas éguas. O resultado foi uma imensa e atlética raça de cavalos, que é encontrado na ascendência do Orlov Trotador e do Morgan, entre outros. Eles eram usados pelos ricos e aristrocatas para puxar elegantes troles e em corridas de pequenas carruagens.Depois de 1900, para salvar o Friesian da extinção, a raça teve que se adequar para trabalhos agrícolas. Quando durante a década de 1960, cavalos Friesian desapareceram das arenas internacionais de condução e de adestramento, alguns criadores optaram pela raça árabe. Estes peritos começaram a buscar os melhores puro sangues árabes, que já tinham sido introduzidas na raça há 400 anos, em éguas Friesian cuidadosamente selecionados.Durante muitos anos eles têm sido regularmente colocados entre os dez melhores em competições internacionais de condução, incluindo os campeonatos mundiais. Por oito anos consecutivos, a equipe Schrijvers-Aerts tem ganho os campeonatos belgas four-in-hand com seus Arabo-Friesians. Mais recentemente, Arabo-Friesians também concorrem com sucesso no adestramento.

raça:puro sangue árabe



História
O Puro Sangue Árabe é um cavalo extremamente popular, conhecido pelo temperamento fogoso e reconhecido pelo porte de cisne, esta raça não é apenas uma das antigas, mas também a que mais influenciou o aspecto actual dos equídeos. Presente em quase todas as raças, o Árabe é extremamente valorizado no aperfeiçoamento de castas.Acredita-se que esta raça teve origem na Península Arábica e que se expandiu para o Norte de África. Outros estudos apontam para o anterior aparecimento deste cavalo na região do Crescente Fértil. Os Beduínos foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento deste garanhão. Criado para suportar o clima agreste do deserto e os perigos das batalhas, o Árabe tornou-se numa raça veloz, destemida e resistente. Através das capturas em batalhas e do comercio, o Árabe foi sendo difundido pela África e Europa. Após séculos de popularidade que atravessaram impérios e civilizações, o Árabe entrou em declínio com o fim do Império Turco. Foi o crescente interesse de criadores europeus que permitiu que a raça não se extinguisse.Hoje em dia, são uma raça em expansão, criada e apreciada em praticamente todo o mundo.


Utilização


O Puro Sangue Árabe é um cavalo versátil, já usado em combates mas cuja beleza também já lhe trouxe prémios. Um dos cavalos mais rápidos em estado selvagem, é usado em corridas de cavalos, mas também noutros desportos equestres, sobretudo ligados ao salto de obstáculos. Também é utilizado em trabalhos agrícolas.


Temperamento


Inteligente, paciente, mas sobretudo resistente e corajoso, o Árabe não tolera maus tratos. Necessita de um dono gentil mas firme.

Descrição


A silhueta do cavalo Árabe é provavelmente a mais facilmente identificável. A cabeça é de gazela, pequena e refinada, o pescoço de cisne, longo e arqueado e a garupa é horizontal, terminando numa cauda elevada. Os olhos são grandes, as narinas recortadas e as orelhas pequenas.

pelagem


As pelagens mais comuns são alazã e castanha, mas também pode ser encontrado em tordilho ou preto.

raça:Alter Real



História


Esta raça portuguesa foi criada no século XVIII para servir a corte. Em 1748, a casa real de Bragança importou 300 das melhores éguas Andaluzas para a sua coudelaria. Em 1754, a coudelaria mudou-se para Alter do Chão dando origem à primeira parte do nome desta raça. A raça foi-se desenvolvendo e obtendo reconhecimentos pelos seus belos desempenhos em exibições na capital. Contudo, durante as invasões Napoleónicas (1807, 1808 e 1810) a coudelaria foi repetidamente saqueada e a raça esteve à beira da extinção. Com a capitulação de D. Miguel, a coudelaria foi confiscada e só no fim do século, durante o reinado de D. Maria Pia, foram feitas tentativas para recuperar a raça, introduzindo sangue Inglês, Árabe e Normando. Estas tentativas falharam redondamente e só a posterior reintrodução de sangue Andaluz e Cartusiano fez reverter o processo. Depois da instauração da República, Ruy D´Andrade conseguiu recuperar a raça a partir de dois garanhões e algumas éguas. Com o apoio do Estado Português o Alter Real vingou. Actualmente o programa de criação da raça está nas mãos do Ministério da Agricultura.Apesar de não estarem em perigo de extinção, existem ainda poucos cavalos desta raça espalhados pelo mundo.


Temperamento


Fogoso e vigoroso, o Alter Real não é para principiantes. Esta raça é forte, inteligente e sensível. Tem uma aptidão natural para as disciplinas da Haute École.

Descrição


De porte elegante e comportamento extravagante, o Alter Real apresenta uma cabeça fina, de perfil direito e olhos vivos. O pescoço é pequeno e arqueado e as orelhas são médias. As pernas são musculosas e o peito é desenvolvido.
Pelagem


Geralmente baio, o Alter Real pode também ser visto em castanho e lazão.

Influências


Muito marcado pela raça espanhola Andaluz, mas também pelo temperamento fogoso do Árabe.Influenciou a raça brasileira Mangalargas.


Utilização
O Alter Real foi criado para cavalo de carruagem e exibição. Hoje em dia é utilizado como cavalo de sela, ensino e ainda nas exibições de hipismo.

raça:Andaluz


História

O Andaluz é uma das raças mais antigas de cavalos e é provavelmente o mais antigo cavalo de sela. Tendo como um dos seus antepassados o Sorraia, o Andaluz está fortemente ligado ao Lusitano. Esta raça desenvolveu-se na região que abrange a actual Andaluzia em Espanha, e o actual Alentejo em Portugal.O Andaluz foi durante séculos um dos cavalos mais apreciados a nível mundial, sobretudo pelo seu porte e aptidão pelas disciplinas da Haute École. Contudo, durante o século XVIII, o Andaluz começou a perder adeptos. Com a crescente popularidade das corridas planas e das caçadas, as escolhas dos cavaleiros recaíam em cavalos mais leves e velozes, tais como o Puro Sangue Inglês que começava a estabelecer-se nesta altura.O moderno Andaluz acabou por resistir às dificuldade, mas a sua reprodução concentrou-se nos mosteiros Cartusianos de Jerez de la Frontera, Córdoba e Sevilha. Apesar de ser reconhecido como Andaluz, esta raça está registada no stub book como Pura Raça Espanhola.

Temperamento

Obediente e corajoso, o Andaluz é um cavalo de confiança para quem sabe montar. Com um porte nobre e andaduras exuberantes, esta raça não prima pela velocidade, mas atrai pela beleza e agilidade. Por vezes fogosos, os Andaluzes são contudo geralmente descritos como animais dóceis.


Descrição

O Andaluz é um cavalo com uma forte presença. A cabeça tem um porte nobre com orelhas de tamanho médio. O dorso é curto, mas muito musculoso. A cauda é de inserção baixa, mas tal como a crina, é abundante e longa.


Pelagem

A cor ruça e baia são as mais frequentes, sendo mesmo raro observar animais com outras cores, apesar de o stud book também aceitar a coloração preta.


Influências

Sorraia, Berbere e Árabe são algumas raças que influenciaram o aspecto actual do Andaluz. O sangue do Andaluz está presente na grande maioria dos cavalos modernos desde os ingleses, tais como o Cleveland Bay, até aos americanos, do qual são exemplo o Quarter Horse, Appaloosa, etc.


Utilização

O Andaluz foi utilizado em batalhas e era muito valorizado como máquina de guerra. Também é considerado um bom cavalo para o toureio. Contudo, mais reconhecida é a sua importância na dressage de alto nível, saltos de obstáculos e outras provas de equitação. De facto, não será arsicado dizer-se que foi à volta destes cavalos que essas disciplinas foram desenvolvidas.

historia dos cavalos


Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura.

Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade.

Há cinqüenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
Cavalos, asnos e zebras pertencem à família eqüídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pêlo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pêlos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pêlos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.

o que é um cavalo ?


O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus.

Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos eqüídeos.

Todos os sete membros da família dos eqüídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.

Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada.

Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas.

Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais.

Sua longevidade varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito, tempo um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida.

Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).